Em Petrolina, crianças aprendem na escola a lidar com dinheiro

Em tempos de crise econômica, é importante a família toda saber economizar. Pensando nisso, a unidade do Plenus próximo à orla de Petrolina, no interior de Pernambuco, resolveu ensinar os alunos a lidarem com o dinheiro logo cedo. Através da VI Feira dos Pequenos Empreendedores, promovida pela escola, as crianças aprenderam a importância do orçamento, como funciona os cortes de gastos, além de receber e passar troco.

Os pequenos têm entre sete e 10 anos de idade e foram envolvidos em várias atividades matemáticas, durante o ano todo. De acordo com a coordenadora do 2º ao 5º ano do Plenus, Claudia Souza, apesar de as ações serem baseadas em questões de cálculo, lucro e prejuízo, os estudantes usaram a criatividade para criar porta-objetos, vender alimentos e pintar obras de arte inspiradas em artistas da região.

“Os alunos não só participaram de toda uma atividade prática de noções de marketing, promoções, verificações de ganhos sob produtos e vendas, como também estudaram a vida de artistas locais, como Gérson Guerreiro, que durante essa etapa os ensinou a pintar belíssimos quadros”, explicou Claudia.

Ensinar Economia para as crianças é difícil, mas quando elas interagem com o que gostam fica mais fácil para pais e professores. A estudante Ana Beatriz Almeida, de 9 anos, conta que aprendeu a importância de economizar enquanto pintava seus quadros. “Pesquisei na Internet quanto custava um quadro e então minha professora foi me explicando o porquê da diferença de preços”, disse. Ana Beatriz teve seu quadro exposto para comercialização na feira. “Eles falam que está lindo”, completou empolgada a garota.

Durante o evento do Plenus, a professora de Matemática, Rizelda Gama, que é uma das idealizadoras, lembrou que toda a renda arrecadada com a venda dos alimentos, quadros e portas objetos será doada a uma instituição de caridade.  “Nosso objetivo com isso é, além de os alunos aprenderem ainda mais a disciplina, desenvolverem o lado social, de respeitar e entender a realidade do próximo”, concluiu a educadora.

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