Vândalos depredam estátua de Ascenso Ferreira no Centro do Recife

Homenagem ao poeta faz parte do Circuito da Poesia da capital.
Rosto da escultura foi completamente desfigurado e chão, pichado.

A estátuta do poeta Ascenso Ferreira, instalada no Cais da Alfândega, às margens do Rio Capibaribe, no Centro do Recife, foi depredada por vândalos, que destruíram completamente o rosto da escultura. A mão da peça também foi quebrada. O G1 esteve no local na manhã desta segunda-feira (28) e constatou que o chão às margens do rio também foi pichado com a frase “Todo coração que sente e é revolucionário. Poder Popular”.

A estátua faz parte do Circuito da Poesia, que conta com 12 estátuas distribuídas pela capital homenageando expoentes da cultura pernambucana. Além da escultura que foi danificada, o circuito conta com estátuas de Antônio Maria (Rua Bom Jesus), Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau), Capiba (Rua do Sol), Carlos Pena Filho (Praça da Independência), João Cabral de Melo Neto e Manoel Bandeira (ambos na Rua da Aurora), Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro), Mauro Mota (Praça do Sebo), Chico Science (Rua da Moeda), Solano Trindade (Pátio de São Pedro) e Luiz Gonzaga (Estação Central do Metrô).

A homenagem às margens do Capibaribe a Ferreira, que fica em cima de uma pilha de livros, remete ao tempo em que ele ia ao local. Poeta da primeira geração do modernismo, Ascenso Ferreira é autor de obras como “Catimbó”, “Cana Caiana” e “Xenhenhém”.

A manutenção das estátuas do Circuito da Poesia são de responsabilidade da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb).

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