O Campinense começou a ser campeão paraibano no primeiro tempo da partida. Mais precisamente, nos primeiros 14 minutos. E de forma arrasadora. Logo aos sete minutos, Neto fez uma boa jogada e entregou a bola para o gol de Felipe Alves. Aos 14, Luiz Fernando ampliou, fazendo 2 a 0. No Estádio Almeidão, a parada já estava resolvida. Restava agora deixar o tempo passar e torcer para que no outro jogo da rodada o Botafogo não vencesse o Treze, o maior rival da Raposa. E no segundo tempo das duas partidas, o impensado aconteceu. O Galo marcou duas vezes. E o torcedor da Raposa que foi a João Pessoa, pasmem, comemorou. E muito. Os gols do Galo. O título da Raposa. O congraçamento do centenário. A comemoração, amigos, foi mais do que justa.

Festa do Estádio Almeidão. Choros. Comemorações. E gritos de gols. Mas a festa não era de Botafogo ou Auto Esporte. A festa, mais do que merecida, era do Campinense. O Campeão paraibano de 2015, depois de dois anos de supremacia botafoguense. O reencontro com o título acontece justo no ano do centenário. Do reencontro do clube com o seu passado. Da promessa de mais 100 anos de histórias e de títulos. É uma noite para não esquecer.

O título saiu hoje, com uma rodada de antecedência, porque com a vitória de hoje o Campinense chegou aos 10 pontos conquistados. O Botafogo-PB, que perdeu, ficou parado nos seis. E o Treze, que venceu, também chegou aos seis. O Auto só tem três pontos. Como só tem mais uma rodada, a Raposa é a autêntica campeã de 2015.

André Luis

Brasiliense de nascimento, mas pernambucano, afogadense de coração desde 2008. Apaixonado por tecnologia, livros, filmes, séries, design, publicidade e ciclismo. Designer gráfico, web designer e desenvolvedor web. Responsável pelo desenvolvimento do Portal Pajeú Rádio Web o portal de notícias da Rádio Pajeú, onde atua também como coordenador e autor desde outubro de 2013.

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