A avaliação de 2014 e as perspectivas para 2015 na área da Segurança Pública do Pajeú

No Debate das Dez de hoje (05) o Comandante do 23º BPM Major Marcos Barreto e o Delegado regional interino Dr. Ubiratan Rocha. Na pauta a adaptação a Área Integrada de Segurança (AIS), o efetivo, o caso Geyssiane e as perspectivas para o ano de 2015.

Adaptação à nova casa – Área Integrada de Segurança (AIS)

Major Barreto disse que a adaptação está normal como em qualquer mudança, que problemas existem, mas que está correndo tudo bem, a administração do prédio é feita em conjunto, Polícia Militar e Polícia Civil e que sempre as decisões são tomadas mediante consulta entre as partes e que isso tem facilitado o trabalho e a convivência e disse que prova disso são os resultados.

“A Polícia Militar e a Polícia Civil vem trabalhando bem, trabalhando juntos e dando bons resultados. Essa adaptação é natural de quem está convivendo junto”, disse Major Barreto.

Dr. Ubiratan disse que obstáculos existem e que na vida sempre existirão, mas que é preciso superá-los. Assim como Major Barreto, Dr. Ubiratan também falou que dificuldades estruturais são comuns, mas que no dia a dia do trabalho vão sendo reparados.

Em relação à Delegacia da Mulher, Dr. Ubiratan falou que existe o espaço separado e que há inclusive um vínculo legal de que há uma vaga para uma Delegada da Mulher, mas que infelizmente por falta de efetivo a abertura está prejudicada.

Dr. Ubiratan falou que há uma perspectiva de concurso público tanto para delegado, como para agente e escrivão e que acontecendo isto deverá ser sanado o problema.

Reforço do efetivo

Major Barreto disse que tem sido alvo de reportagens constantes a preocupação do governador em relação a Segurança Pública do Estado e que 2014 foi um ano em que os indicadores não foram positivos, mesmo sendo indicadores bons, mas há uma eterna cobrança por melhorias.

Major Barreto disse que sobre o quantitativo do efetivo é previsto na criação de um batalhão pra uma área que tem doze municípios e que há um estudo preliminar onde a Polícia Militar prefixa o seu efetivo e que realmente há um quantitativo, há uma defasagem, mas que isso não impede que a Polícia Militar desenvolva seu trabalho com tranquilidade.

“É lógico, tendo mais policiais e mais viaturas com certeza o trabalho será bem melhor, mas enquanto isso não chega o efetivo do 23º vem dando bons resultados, tanto é que nós somos em números absolutos o segundo melhor resultado do Estado, no ano de 2013 tivemos 25 homicídios e no ano de 2014 tivemos 26 homicídios, um aumento de 4%. A meta da ONU é 10 homicídios para cada 100 mil habitantes e a área do Pajeú está hoje com 11, é uma meta praticamente recorde”, falou Barreto.

Major Barreto disse que os dados mostram que mesmo com algumas dificuldades como efetivo e viatura o efetivo do 23º BPM junto com o pessoal da Polícia Civil vem desempenhando um bom trabalho.

Dr. Ubiratan também falou da importância do efetivo e divulgou alguns dados relacionados ao município de São José do Egito onde o mesmo é titular, isso para demonstrar o quão significativo é um efetivo na investigação para uma cidade, para uma região.

“São José do Egito teve no ano de 2014 6 homicídios, sendo 5 no primeiro semestre e 1 no segundo, conseguimos fazer uma grande operação interestadual contra o tráfico de drogas não só no município, como também nas cidades vizinhas com a colaboração da Polícia Militar no momento da execução da operação e após essa operação ocorreu apenas um homicídio, homicídio este que foi motivado pelo excesso do álcool, duas pessoas que estavam bebendo se estranharam um pegou uma faca de mesa e desferiu um golpe fatal, este tipo de homicídio a gente chama de homicídio de proximidade, não tem como a Polícia Civil, nem a Militar impedir”, disse Dr. Ubiratan.

Caso Maria Geyssiane

Dr. Ubiratan disse que o caso está sobre investigação do delegado da 167º de Afogados da Ingazeira Dr. Germano Ademir e que até o presente o momento existem algumas perícias pendentes para que possa ser fechado o convencimento e entendimento dele pra saber se foi realmente um suicídio ou por outro lado um homicídio. “De antemão eu não tenho como dizer como está o andamento dessas perícias aja vista que isso diz respeito e é até atribuição do delegado da 167º e fica ao encargo dele qualquer tipo de explicação posterior”, disse Ubiratan.

Acompanhe abaixo o debate na íntegra:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *