Aécio diz que ‘é necessário’ corrigir tabela de preços do SUS

Tabela é usada para definir repasses do governo a instituições de saúde.
Ele ainda defendeu que União invista mais no setor.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta quarta-feira (20)  que é “necessário” corrigir a tabela de preços do SUS, que é usada para definir valores de referência que o governo usa para pagar as instituições por procedimentos realizados no Sistema Único de Saúde. O candidato afirmou que a correção tem que ser feita de maneira “progressiva”.

“É necessário que ela seja corrigida [tabela de preços do SUS]. Você não vai corrigir toda a desfasagem do dia para noite, mas a partir do momento que você tenha prioridades claras na saúde e, no nosso governo será uma prioridade, é possível, sim [fazer a correção]”, afirmou Aécio.

O candidato deu a declaração após visitar o bairro do Brás, no Centro de São Paulo, junto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição no estado. O presidenciável foi apresentado a iniciativas do governo de São Paulo para combater o câncer de mama.

Ele criticou a gestão do governo Dilma em relação à saúde e disse que o setor no Brasil piorou  nos últimos anos por causa da “incapacidade do governo”. “Infelizmente a saúde ao longo desses últimos anos não melhorou, piorou. Exatamente por causa da incapacidade do governo federal de apoiar e incentivar iniciativas importantes como essa do estado de São Paulo”, afirmou.

Aécio disse também que a União deixou de investir em saúde e que nos últimos anos os repasses para estados e municípios têm sido proporcionalmente menor.

“O que ocorreu nos últimos anos é que o governo federal vem gastando cada vez menos com saúde em relação ao conjunto dos investimentos. Quando o PT assumiu o governo, alguma coisa em torno de 54% de todos os investimentos eram financiados pela União. Passaram-se doze anos e hoje em torno de apenas 45% é financiado pela União. O que isso significa? Principalmente os municípios, mas também os estados, são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico”, disse.

Do G1

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