Caso Maria Jessiane // Dr. Jorge Damasceno fala à Pajeú.

Em entrevista ao Programa Manhã Total ontem (22), o Delegado Dr. Jorge Damasceno falou que até o momento a versão do policial envolvido está de acordo e por isso não foi pedida a prisão preventiva do mesmo.

Ouça abaixo o que disse o delegado:

Família não acredita em suicídio

Em contato com o Programa Rádio Vivo na manhã de ontem (22), o ouvinte Antônio do Picolé, tio da jovem Maria Jessiane, disse que a família não acredita que a mesma tenha cometido suicídio.

Segundo ele, Jessiane esteve ontem na casa da família em Alto Vermelho e não aparentava está passando por nenhum problema, e assim que retornou para Afogados, chegou à notícia de que a mesma havia tirado a própria vida.

Ouça abaixo o que disse o Sr. Antônio:

Entenda o Caso:

A GT Ordinária, ROCAM, Patrulha do Bairro e CECOP, foram acionados pela Central do 23º BPM, para deslocar a Rua Simão Alves s/n, centro de Afogados da Ingazeira – PE onde a população informava que havia ocorrido disparos de arma de fogo, e ao chegar no local foi encontrado a testemunha (Cb PM Teoplício) com o Revolver calibre 38 do Sd PM Ailton Silva Souza, 35 anos, casado, morador da Rua Mons. Antônio de Pádua Santos, s/n Bairro São Braz Afogados da Ingazeira – PE, o qual informou que tinha relacionamento extraconjugal com Maria Jessiane Cordeiro Silva, 16 anos, solteira, estudante, moradora da Rua Cleto Campelo s/n centro de Afogados da Ingazeira – PE e que a mesma havia cometido o suicídio onde havia sido socorrida para o Hospital Regional com um ferimento no tórax na altura do peito do lado esquerdo e que posteriormente foi a óbito.

O Soldado ao ser indagado pelo comandante da GT o mesmo informou que estava dormindo quando ouviu dois disparos de arma de fogo e ao chegar no quintal da residência encontrou a vitima caída ao solo sangrando e sua arma ao lado da mesma, como também a testemunha entregou ao comandante da GT uma carta supostamente redigida pela vitima. A arma juntamente com o PM foram apresentados na DP local onde aguarda laudo do IC (instituto criminalística) para adoção das medidas cabíveis, enquanto o corpo da vitima foi encaminhada ao IML da cidade de Caruaru.