Documentário critica aumento aprovado pela Câmara de Afogados

Do blog do Nill Júnior

Um documentário de pouco mais de três minutos produzido por Willian Tenório é a mais nova crítica à decisão da Câmara de Vereadores de aumentar o teto dos vencimentos dos vereadores para R$ 7.535,00. O documento tem ainda a participação de  runo Tavares, Fátima Silva, Richard Soares e Thiago Caldas.

“Em 2016, dias antes da eleição os vereadores de Afogados da Ingazeira aprovaram em sessão secreta o aumento de seus vencimentos para a próxima legislatura para R$ 7.535,00 e mantiveram segredo até o dia 1º de outubro, véspera da eleição”, diz texto do vídeo.

Em um megafone, Fátima Silva da Casa da Mulher do Nordeste, propaga o aumento para transeuntes, pessoas normais, que circulam pela Manoel Borba. O vídeo mostra que, enquanto cidadãos comuns trabalham e executam tarefas comuns ao seu cotidiano, às 8h30 da manhã, horário de pico, a Câmara está parada,  sem atividade alguma.

O vídeo traz ainda dados de quanto ganha a maioria da população, 78,67%, entre meio e um salário mínimo por mês.

A  decisão de aumento do teto teria sido tomada por Resolução da Mesa Diretora, pelo que foi informado, que conta com Frankilin Nazário, Augusto Martins e José Carlos. Comunicado, o plenário também não deu publicidade à decisão. Até a a vereadora Antonieta Guimarães disse não ter tido acesso nem quando interpelou um vereador.

Estariam na sessão,  Cícero Miguel, Igor Mariano,  Zé Negão, Pedro Raimundo,  Raimundo Lima, Luiz Bizorão,  Renaldo Lima e Renon de Ninô. Isso porque até agora Vicentinho e Antonieta já informaram não ter participado da sessão.

2 thoughts on “Documentário critica aumento aprovado pela Câmara de Afogados

  • 28 de novembro de 2016 em 09:38
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    Garanto que nenhum dos Edis prometeu em palanque eleitoral esse aumento salarial. muito pelo contrário, silenciaram e emudeceram. Em outra conjuntura poderia até não ter tanta repercussão, mas nos dias atuais, com os Municípios atolados em dívidas, com a estagnação econômica e, consequentemente, com as quedas de receita, é por demais inoportuno e até mesmo, beira a ilegitimidade. Podem dizer que isso é assunto ‘interna corporis’ da Câmara, mas interessa ao povo, na medida que quando não se divulga e não se propaga o que deve ser de domínio e de interesse público, macula-se frontalmente o ato, a sessão e as deliberações decorrentes. É uma pena que não houve uma sintonização com o povo.

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  • 5 de outubro de 2016 em 12:25
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    É a safadeza ditando regras e fazendo escola!

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