Fernando Filho: Não é papel do governo ter uma empresa de energia

O ministro de Minas e Energia defendeu uma gestão profissionalizada e fim da indicação política com a privatização da Eletrobrás

Do JC Online

Com dois projetos de lei sobre a privatização da Eletrobrás prestes a serem enviados ao Congresso Nacional, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (Sem partido) defendeu que não cabe mais ao governo federal deter o controle da empresa.

“Quando uma empresa via mal e da prejuízo, todos nós pagamos e sofremos com o custo disso. Não é papel do governo ter uma empresa de energia nos tempos de hoje”, disse o ministro em entrevista à Rádio Jornal nesta terça-feira (7).

O presidente Michel Temer (PMDB) quer remeter os dois projetos de lei em caráter de urgência urgentíssima, quando deve tramitar em 45 dias e sancionado em 15 dias pela Presidência da República. Mas, para ser aprovado, isso significa que as matérias precisam do apoio de pelo menos 257 deputados.

Questionado se o governo teria força política para conseguir os votos necessários, Fernando Filho diz estar trabalhando com as lideranças de partidos da base aliada para esclarecer todas as questões sobre a proposta e assim garantir o apoio para uma aprovação rápida. “A gente tem conseguido vitórias bastante expressivas para aprovar medidas importante no Congresso. A nossa expectativa é que, uma vez chegando na Câmara a gente possa ter apoio suficiente para essa votação”, contou.

Outros Países

O ministro citou o exemplo de outros países onde o Estado controla mais as empresas de energia, como Itália, Portugal e Inglaterra. “O governo brasileiro terá uma boa parte do capital, porem a gestão será profissionalizada, vamos acabar com indicação politica. Vão estar lá pessoas que tem condição e possam responder com resultados”, afirmou Fernando.

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