Na espera de Rivaldo, Mogi busca pôr fim à seca contra o embalado Náutico
Rivaldo Ferreira é presidente, meia e, agora, surge como a mais forte esperança do Mogi Mirim na Série B do Brasileiro. Aos 43 anos, o jogador deve fazer sua reestreia como profissional no duelo desta terça-feira, às 19h30, contra o embalado Náutico. O confronto no Romildo Ferreira, que leva o nome do pai do mandatário do clube, é válido pela 11ª rodada da competição nacional. Ainda sem vencer na disputa, o Sapo, ao que tudo indica, não terá vida fácil contra o Timbu, que aparece no G-4 desde a segunda rodada e vive um excelente momento sob o comando do técnico Lisca.
A decisão de contar com Rivaldo, porém, cabe ao técnico Sérgio Guedes, que fará sua estreia em casa após comandar o Sapo fora de casa (derrota por 3 a 1 para o América-MG). Com três pontos em 30 disputados, o Mogi Mirim é o lanterna isolado e acumula algumas marcas negativas: é o time com a defesa mais vazada (sofreu 20 gols), segundo pior ataque (marcou apenas seis vezes), tem o maior número de derrotas (perdeu sete partidas) e acumula o aproveitamento de somente 10%. Tudo isso, aliás, são motivos de sobra para que o retorno do pentacampeão seja apressado.
Desde que entrou no G-4, o Náutico não saiu mais. Hoje se credencia a um dos candidatos fortes ao acesso sem sombra de dúvidas pelo aproveitamento que a equipe tem na competição: 70% em dez jogos. No último deles, o Timbu bateu o Oeste por 2 a 1 e se livrou de uma sequência de três jogos sem vencer. A partida contra o Mogi será a segunda em quatro dias e a alta carga de jogos fez o técnico Lisca pensar em poupar algumas peças. Mas a ideia foi prontamente mudada após uma conversa com o departamento físico. O time alvirrubro vai enfrentar o Sapão com força total.
A arbitragem de Mogi Mirim e Náutico fica por conta do trio de Santa Catarina, formado por Carlos Eduardo Vieira Areas no apito. Ele será auxiliado por José Roberto Larroyd e Éder Alexandre.
