Novo delegado de Afogados fala sobre o caso Evandeilson

Participando no Debate das Dez da Rádio Pajeú, desta quarta-feira (21), o novo delegado de Afogados da Ingazeira, Ubiratan Rocha, falou entre outras coisas do caso do vigilante do Sicoob, Evandeilson Lima, que está perto de completar um mês desde que foi visto pela última vez.

Ubiratan disse que a equipe trabalha incansavelmente para dar uma resposta a sociedade sobre o caso e que desde o dia 27, quando ficou sabendo, está mergulhado nas investigações. “Quando cheguei fui informado que essa investigação já era prioridade máxima na Delegacia”, informou.

Ubiratan disse ter estudado o caso e que foi feita uma reunião para tecer linhas investigatórias, mas que o sigilo é necessário para não atrapalhar as investigações. “Isso está restrito a quem está trabalhando nesse caso, têm pessoas de dentro da delegacia que não têm acesso a linha de investigação”, disse.

Por mais de uma vez, o delegado afirmou que as investigações nunca pararam e que todo o esforço está sendo feito para que se possa dar uma resposta a sociedade e destacou que o caso é tratado como desaparecimento. “Estamos buscando ver algum rastro para ter uma noção do que aconteceu. É difícil porque não tem corpo e os dados testemunhais são muito vagos. O trabalho é complicado mas está sendo gerado. Tá faltando colar algumas coisas aqui e ali, mas posso dizer que podem confiar na polícia”, afirmou.

Também acrescentou que propagar linhas de investigação mais atrapalha que ajuda. “A gente tem que fazer um resumo para ver a linha mais condizente com o desaparecimento e com a vida do desaparecido. Só há especulações. Cabe à polícia encaixar cada peça no quebra cabeça para ver as razões de um possível homicídio ou simples desaparecimento”. Ele defendeu que a sociedade ajude com denúncias, mesmo que anônimas.

O Delegado comemorou os números da passagem por Sertânia, onde esteve antes de sair de São José do Egito. “De 1º de janeiro de 2017 a 25 de maio foram nove homicídios. De 25 de maio até 31 de dezembro do ano passado esse número caiu para um”. Ele disse que a maior dificuldade era a área territorial do município, uma da maiores do Estado.

Em Afogados disse confiar fazer um bom trabalho, enobrecendo a equipe que encontrou na cidade. Ele chega com maior estrutura, com uma Delegacia da Mulher, desafogando os casos ligados à Lei Maria da Penha e a perspectiva da polícia científica na cidade. “Fundamental para ajudar a desvendar crimes”. Ouça abaixo a íntegra do debate de hoje:

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