Santos não empolga, mas bate Paysandu na Vila e tem boa vantagem nas oitavas
Dominado pelo adversário em casa no primeiro tempo e apresentando um futebol abaixo do que pode, o Santos não empolgou e foi vaiado por sua torcida. Mas balançou as redes duas vezes na segunda etapa, com um golaço de Bruno Henrique e um cabeçada de Copete, e bateu o Paysandu por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
O Santos começou o jogo tentando tocar a bola para chegar ao ataque, mas se deparou com um adversário muito bem armado. Confortável em campo, o Papão parecia atuar em casa, tamanha a sua facilidade para penetrar na defesa santista. Mas nada de balançar a rede. Quando o Santos conseguia tocar a bola, a equipe acabava parando na forte marcação rival.
Os donos da casa voltaram do vestiário dispostos a acabar com as vaias ouvidas no intervalo. O time precisou de apenas cinco minutos para abrir o placar, com um golaço de Bruno Henrique. O atacante contratado para esta temporada arriscou de longe e acertou o ângulo esquerdo de Emerson. Chateado com a bronca dos torcedores, ele não comemorou.
Mesmo sem empolgar, o Peixe ainda conseguiu marcar o segundo gol. O placar foi decretado pelo colombiano Copete, que entrara no lugar do lateral Matheus Ribeiro. Aos 44, o atacante aproveitou cruzamento do compatriota Hernández e testou para o fundo da rede. Ao Paysandu coube apenas lamentar não ter aproveitado o bom primeiro tempo.
Santos e Paysandu voltam a se encontrar pela Copa do Brasil no próximo dia 10 de maio, em Belém. Com o placar conquistado em casa, os paulistas levam boa vantagem para o duelo de volta: podem até perder por um de diferença que ficam com a vaga. Se marcarem, mesmo derrota por dois gols de diferença coloca a equipe alvinegra nas quartas de final. O Papão tem que vencer por três gols para eliminar o Peixe.
O Santos volta a campo apenas no dia 4 de maio, quando enfrenta o Santa Fe, da Colômbia, no Pacaembu, pela Libertadores. No próximo domingo, às 16h, no Mangueirão, o Paysandu inicia a disputa da final do Paraense contra seu maior rival, o Remo.
