Segundo o advogado Carlos Marques “A pasta por si não era suficiente para comprovar o envolvimento de Patriota e de Lúcia”

O Processo que ficou conhecido como a Ação da Pasta Vermelha, em que foram cassados em primeira instância pela Juíza Eleitoral Maria da Conceição Godoi Bertholini, o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), a vice-prefeita Lúcia Moura (PTC), além do presidente da Câmara de Vereadores, Augusto Martins (PTB), foi arquivado. Na mesma ação, Janaína Sá, pivô do imbróglio, havia recebido multa. O TRE havia reformado a decisão. Havia expectativa da oposição de que ele fosse levado ao TSE, mas após transitar em julgado no dia 16 de maio, foi enviado para a Justiça Eleitoral de Afogados da Ingazeira onde foi arquivado no último dia 28 de maio.

Para comentar sobre o caso hoje (04) nos estúdios da Pajeú um dos advogados que atuou na ação pela defesa, Dr. Carlos Marques.

Carlos falou que acredita que o Ministério Público não tenha levado a ação para o TSE por não ter visto viabilidade de reformar a decisão.

“O que tinha de prova era muito frágil e ficou claro no julgamento e nos argumentos que foram usados pelos desembargadores onde todos concordaram com a posição do relator”.

Carlos disse acreditar que o fato de se ter sustentado a mesma tese desde o inicio do processo contribuiu para o êxito da ação.

 “A pasta por si não era suficiente para comprovar o envolvimento de Patriota e de Lúcia em qualquer captação ilícita de sufrágio e essa foi à tese sustentada desde o inicio”.

Ouça abaixo o debate na íntegra:

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