Sem Teto fecham Avenida Agamenon Magalhães e BR-232

Atos pedem novo Minha Casa Minha Vida e conclusão dos habitacionais atrasados

Do Diário de Pernambuco

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST/PE), filiado a União Nacional Por Moradia Popular ( UNMP/PE), realiza nesta quarta-feira protestos nas cidades de Recife e Caruaru. As manifestações pedem o imediato lançamento do programa Minha Casa Minha Vida 3 (MCMV 3) e a regularização das obras já em construção, que sofrendo grande atraso.

No Recife, às 9h, os sem teto fecharam a Avenida Agamenon Magalhães. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbano (CTTU), a interdição acontece no sentido Boa Viagem, às 8h59, próximo à Rua Odorico Mendes, no bairro do Derby. Os motoristas estão sendo orientados a evitar a Agamenon e seguir pela Estrada de Belém ou Avenida Cruz Cabugá.

De acordo com o Reverendo Marco Cosmo, um dos líderes do movimento, em Caruaru, por volta das 8h cerca de 300 pessoas fecharam a BR-232, nas imediações da Faculdade Maurício de Nassau. A Polícia Rodiviária Federal (PRF) enviou uma equipe ao trecho interditado com fogo ateado a pedaços de madeira, na altura do quilômetro 127.

“Há atraso de recursos para as obras de Paulista e Caruaru. Morosidade nas análises dos processos em Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes.Queremos que a presidente Dilma marque uma audiência com os movimentos para que se posicione. Ela prometeu lançar o novo MCMV em agosto, depois em setembro. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez uma redução drástica dos R$ 20 bilhões para o programa. Primeiro tirou R$ 7 bi. Depois, dos R$ 13 bo que restaram, tirou mais R$ 4,5 bi. Sobraram apenas R$ 8,5 bilhões para construir as três miçhoes de moradias prometidas em campanha”, cobra Marco Cosmo.

Os atos também lembram o Dia Mundial do Habitat, comemorado em cinco de outubro em todo o Brasil. Nesta data, integrantes do MTST ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda, no Bairro do Recife, em protesto contra os cortes orçamentários em programas e projetos sociais, direcionados à população de baixa renda, como o programa Minha Casa Minha Vida.Na ocasião, os manifestantes também fecharam a Avenida Alfredo Lisboa.

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