CRB vence jogaço contra o CSA e leva para casa a cobiçada taça do tri

O tricampeonato do CRB foi conquistado num jogo especial, inesquecível para quem viu. Foi disputado palmo a palmo, foi intenso e ainda teve cinco gols. O regatiano não poderia pedir mais da decisão. Adalberto, Mailson e Neto Baiano marcaram neste domingo e entoaram a música do título alagoano. Celsinho e Daniel Costa descontaram, ainda no primeiro tempo. A vitória por 3 a 2 do Galo também deu ao time o 30º caneco do estadual, o quinto nos últimos seis anos. Hegemonia na década está mantida em Alagoas.

O primeiro tempo foi alucinante. Ninguém ficou guardando posição na defesa, esperando. Mesmo o CRB, que jogava pelo empate, foi para o ataque e não esperou muito para abrir o placar. Aos 10 minutos, Edson Ratinho cobrou escanteio pela direita, Adalberto subiu soberano no meio da defesa e cabeceou com violência. A torcida do CSA levou a pancada, mas explodiu aos 16 minutos. Potiguar cruzou da esquerda e Celsinho cabeceou para empatar o clássico.

O jogo não parou. Um minuto depois, veio o troco. Diego cruzou da esquerda, Danilo Pires ajeitou e, também de cabeça, Mailson desempatou para o Galo.  Aos 32, Neto Baiano fez um gol acrobático, no estilo Ibra. Dominou na área e virou com uma finalização indefensável para Mota: 3 a 1. A parada parecia até resolvida, mas Daniel Costa colocou o Azulão no jogo mais uma vez. Foi aos 36 minutos. Ele bateu uma falta com força e veneno: Juliano ficou no meio do caminho, olhando, e a bola morreu no ângulo.

O CSA se lançou ao ataque no segundo tempo. Não tinha alternativa mesmo. Quase empatou aos 11 minutos. Dawhan bateu de fora da área, por baixo, e acertou o poste do CRB. O Galo se fechou mais na defesa e tentava o contra-ataque. Condé até trocou o centroavante Neto Baiano pelo velocista Maxwell.

Aos 22 minutos, Douglas cochilou e Mailson recebeu com liberdade. Bateu sem muita força e facilitou a defesa do goleiro Mota. O empate quase veio aos 35 minutos. Potiguar cruzou da direita e Cleyton, sem marcação, cabeceou para baixo. Juliano fez uma grande defesa e garantiu o tricampeonato do Galo.

Um nome, em especial, merece destaque nas finais. Neto Baiano marcou duas vezes na decisão do ano passado e repetiu o feito em 2017. Estrela enorme na testa. Fez gols até acrobáticos contra o CSA e tirou onda no Rei Pelé A música que a torcida fez pra ele vai virar hit em Alagoas. O gol do tri foi mesmo do camisa 9.

André Luis

Brasiliense de nascimento, mas pernambucano, afogadense de coração desde 2008. Apaixonado por tecnologia, livros, filmes, séries, design, publicidade e ciclismo. Designer gráfico, web designer e desenvolvedor web. Responsável pelo desenvolvimento do Portal Pajeú Rádio Web o portal de notícias da Rádio Pajeú, onde atua também como coordenador e autor desde outubro de 2013.

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